O problema dos ratos no hospital público de Araguaína, denunciado primeiro pela TV Anhanguera e depois pela Rede Globo em nível nacional, dá conta do descaso com que o governo Marcelo Miranda tratou a saúde pública, dizendo-se com ela preocupado, muito claro, numa análise superficial, no maior gasto proporcional dentre as unidades da federação efetuado pelo Palácio Araguaia.

A empresa responsável pela coleta e limpeza dos hospitais públicos do Estado venceu uma licitação Mandrake promovida pelo ex-secretário Marcus Musafir, por R$ 9 milhões/mês em novembro do ano passado. Depois de várias contratações de emergência.

Musafir tentava substituir a Litucera (uma empresa que tinha o ISO 9001 e 14000) que teve que renunciar ao contrato porque o governo não pagava uma dívida de R$ 80 milhões com a empresa. Dívida que ainda permanece sem qualquer preocupação governamental ou decisão judicial. A situação nos hospitais, entretanto, continua. Meses atrás, a mesma empresa ameaçou deixar os serviços também por falta de pagamento.

E curioso: mesmo sem fazer o serviço, a empresa (conforme o registro fotográfico e a imagens da TV), também permanece fazendo uso dos equipamentos da Litucera, que deixou o governo há dois anos (agosto de 2016) mas, no entanto, a Administração decidiu apropriar-se dos seus equipamentos sem a devida remuneração. E, pelo jeito, descumpre ainda decisão judicial obrigando-a a fazê-lo.

Não são apenas uns poucos ratos. Mais parece uma ratazana exigindo ratoeira.

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