As pesquisas que devem ser divulgadas esta semana (Vetor amanhã e Ibope na sexta) pode registrar crescimento de candidatos petistas. Especialmente de majoritários como Paulo Mourão, que disputa o Senado e vai atrás da segunda vaga, já que Vicentinho praticamente assegurou a primeira
O avanço do PT sobre Bolsonaro e o distanciamento de Ciro Gomes ilustra o cearense como um típico cavalo paraguaio (apesar de suas qualidades) e aponta um segundo turno daqueles: o eleitor terá que optar entre o passado do PT e o futuro de Bolsonaro. Ambos pelo que fizeram e prometem (petistas e militares) não preencheriam o figurino que abarca as democracias.
Afinal, não é todo dia que se tem um país entre a escolha de um presidente indicado por um partido que tem sua diretoria na cadeia por desvios de recursos públicos e um ex-presidente da República cumprindo pena em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro.
E de outro lado, um candidato que sugere, nas suas propostas, um regime autoritário de força militar, defensor da liberação do uso de armas (para gáudio da indústria armeira), cujo vice debocha do Congresso, de discurso homofóbico e reacionário. E que apesar de fazer da política meio de vida há três décadas (ele e a família) – sem ter apresentado um projeto substancioso no período - ainda consegue incutir em parcela da população o sentido de novo.
Por aqui, as pesquisas que devem ser divulgadas esta semana (Vetor amanhã e Ibope na sexta) pode registrar crescimento de candidatos petistas. Especialmente de majoritários como Paulo Mourão, que disputa o Senado e vai atrás da segunda vaga, já que Vicentinho praticamente assegurou a primeira
O deputado tem se movimentado pelo interior com o impulso da militância. Paulo é como se fosse Lula/Haddad para os petistas. É aquele ou nós ou eles. Na Capital, tem avançado com o ex-prefeito Raul Filho que aproveita o palanque de Solange Duailibe para pedir votos ao petista ao Senado e esquentar sua campanha a prefeito daqui a dois anos. Quando deve enfrentar a prefeita Cíntia Ribeiro apoiada por Carlos Amastha.
