Vou deslizar o que para muitos pode ser visto como simpatia malévola. Um grupo de pessoas, dentre elas, jornalistas, desenvolve nas redes sociais uma campanha contra a aquisição do goleiro Bruno pela equipe do Araguacema. Caçula do estadual, o time já tem garantia de exposição no país e até fora dele.
O Araguacema é um clube privado. Na impossibilidade jurídica de obrigá-lo, pressiona-se pelo que se considera politicamente correto. Mas de forma invertida ou então cumprir a lei seria incorreto e não político. Já pensou se um juiz decidisse por sua vontade política?
Como é possível deduzir do perímetro da manifestação informada pelos “revoltosos do bem” e que pedem agora apoio dos tocantinenses em seu “mister”, o alcance seria planetário. Não se importando pelo pensamento do receptor de suas mensagens. Essa “liberdade” de que faz uso as redes sociais e watShapp. Se não concordar, você não é politicamente correto.
Bruno Fernandes é aquele que, no auge de sua carreira como goleiro do Flamengo (cotado para a Seleção Brasileira) foi condenado a 22 anos de cadeia pelo assassinato de uma garota (Eliza Samudio) que era mãe de seu filho, com requintes de crueldade. Ainda que na época do crime não houvesse a figura penal do feminicídio, o goleiro é automaticamente jogado hoje sob suas penas. Pouco se importa.
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