Janeiro é mês de muitos símbolos. Alguns deles, a propósito, calham aos dias atuais: depois de amanhã, sexta, 15, é o Dia do Compositor e, uma dezena de dias à frente, 25 de janeiro, dia dedicado à Bossa Nova nacional.
Há ainda o Dia do Leitor (7), do Fotógrafo (8), Dia Internacional do Riso (18), Dia Nacional da Visibilidade Trans (29), Das Histórias em Quadrinhos, Dia da Saudade e Dia da Mundial da Não Violência e da Cultura da Paz (todos no dia 30) e finalizando o mês (31) temos o dia dedicado ao Mágico. Semelhantes e assemelhados, caldos de uma mesma cultura.
Temos em janeiro ainda o Dia do Fico, registrado como aquele em que o Príncipe Regente (Dom Pedro I) declarou que não cumpriria mais as ordens da Coroa Portuguesa que exigia sua volta a Lisboa. Depois da pressão de oito mil assinaturas (e dos liberais), o Príncipe decidiu no dia 9 de janeiro de 1.822 rebelar-se contra Portugal, precipitando, nove meses depois, a declaração da Independência do Brasil.
Acaso ou destino, a comunidade artística tocantinense endereçou no dia 9 de janeiro deste 2021 (quase 200 anos depois) uma carta-manifesto ao governo do Estado contra o que consideram desmonte da política cultural e ausência de habilidade política dos responsáveis pelo setor.
Pedem retorno imediato do diálogo com a Adetuc, transparência e o pagamento de todos os projetos aprovados dentro da Lei Aldir Blanc. Uma rebeldia ao seu modo para fazer frente à sua participação na história do Estado. A política da Adetuc de hoje pode ter sido apenas o gatilho (...)
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