A anunciada decisão do PT (amplificada nesta segunda) de apoiar a senadora Kátia Abreu numa chapa com Paulo Mourão, caso viabilizada, dificulta para o governador Wanderlei Barbosa.

Ainda que não se possa dar como certa por completo a adesão petista regional à parlamentar, o governador interino terá que encontrar nomes competitivos para a chapa majoritária.

A primeira vista, o de maior musculatura para o Senado seria César Hallun, que saiu das urnas com a terceira maior votação em 2018 (184 mil votos/14,45%). E em 2022 há apenas uma vaga na disputa.

Em 2018, Lula e Dilma também fizeram o mesmo em favor de Kátia e o partido firmou no Tocantins fileiras com o candidato do Rede ao governo, Marlon Reis, com Paulo Mourão (atual candidato ao governo) postulando o senado.

O PT local deu, na última eleição estadual, bulhufas para o acordo de 2014 quando Kátia abriu a vaga de primeiro suplente para o ex-presidente regional do partido, Donizetti Nogueira.

Mandato que será submetido às urnas este ano. Intui-se que o PT reivindicaria, pelo apoio, novamente a primeira suplência da senadora do PP. Uma aliança entre óleo e água, uma molécula polar ligando-se a outra apolar.

Aliás, não muito diferente, do ponto de vista da relação entre o candidato do PT ao governo, Paulo Mourão e o componente ideológico programático e orgânico petista. Ainda que o partido hoje, de público, se diga pragramático, a militância é programática e orgânica. Vermelho é vermelho e azul é azul.

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