Os deputados aprovaram ontem autorização ao governo para contratação de empréstimo de R$1,7 bilhão com o Banco do Brasil.
A licença para o financiamento e a rapidez da tramitação da LDO e do PCCR da Educação indicam uma nova força propulsora no Legislativo.
E ela não tem origem no governador afastado Wanderlei Barbosa. Mas no exercício de poder em curso pelo governador interino Laurez Moreira, a nova força de atração política.
O financiamento – considerados os termos da repactuação – possibilitava, com efeito, pouca ou nenhuma margem para o contraditório parlamentar.
A taxa de juros é CDI+1,23%. As cinco operações do BB que o governo quer repactuar com o financiamento tem juros de CDI+1,40%.
O Legislativo informou na sua página ontem que seriam sete empréstimos a serem negociados.
O secretário da Fazenda, Jairo Mariano, entretanto, disse hoje ao blog (como o blog já havia divulgado) que são cinco operações e que a repactuação dos cinco empréstimos comprometerá 99% do novo financiamento.
Mariano ressaltou nesta quinta que a repctuação das cinco operações deve ser aprovada porque ainda vigora a Capag anterior, onde o governo tem a leta B+.
"Se der certo a liberação de limite e conseguirmos renegociar, a taxa (taxa de 1,23%) será a mais baixa dentre os Estados", salientou hoje ao blog o Secretário da Fazenda.
O governo ganhará com a redução dos juros e com novo prazo de carência (2027) para iniciar amortização. Para Jairo Mariano, o governo deixará de pagar (amortização e juros) cerca de R$ 70 milhões este ano e mais 300 milhões em 2026.
Apesar das tentativas de alguns parlamentares, no governo é tido como zero a chance do governo dividir com os parlamentares os recursos excedentes.