O Executivo estadual registrava em agosto/24 (RGF) uma receita corrente líquida de R$ 14,2 bilhões. E gastos com salários de R$ 8,4 bilhões (anuais).

Em agosto/25, o RGF publicado mostrava R$15,3 bilhões de receita corrente líquida e gastos com salários (Executivo) de R$ 9,1 bilhões.

Em um ano a receita cresceu R$ 1,1 bilhão. Mas R$ 700 milhões desta arrecadação superavitária foram deslocados para a elevação dos gastos com salários. Receitas cresceram 7,7% e pessoal 8,36%.

Já nos investimentos (obras e equipamentos públicos atividade-fim do poder público) o governo apresentava em ago/24 a soma de R$ 694 milhões. Em ago/25, eram R$ 526 milhões. Uma queda de 9,7% no ano.

Assim, a reação do governador Laurez Moreira ontem à armadilha sensorial das demissões na Educação armada por repórteres quase instintivamente, revisa o moto-contínuo político-governamental porque modifica o referencial.

- Foi detectado excesso de servidores em determinadas pastas, fora do módulo, a gente tem a preocupação de ter um estado com número de servidores necessários para cada pasta. Não é ideia nossa exonerar, a gente quer que as pessoas continuem trabalhando mas dentro daquilo que é a necessidade do Estado.

Do  ponto vista da administração pública, não haveria qualquer reparo. Somente os populistas com dinheiro público, discordariam. E fariam diferente, como o fizeram nos últimos anos.

No Estado, políticos fazem uso da fragilidade econômica da população para desviar recursos públicos. 

Desaparecem verbas da saúde, mas algo próximo de 30 mil teriam contratos no governo por indicação política. Uma vacina à massa crítica.

Governos não tem como finalidade contratar pessoas desempregadas. Mas fomentar a economia para gerar empregos.  E empregos públicos são subordinados à necessidade da administração e a concursos públicos.

De acordo com o MDS nesta quinta-feira, existem no Estado do Tocantins 371 mil e 165 pessoas em situação de pobreza. 

São aquelas que tem renda familiar mensal per capita de R$ 218,00. E que equivale a 14,3% do salário  minimo vigente de R$ 1 mil e 518.

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Ponto Cartesiano

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