Reportagem do correto jornalista Lailton Costa, publicada no Jornal do Tocantins, reforça a dúvida acerca de sujeito e objeto da ação de busca e apreensão na residência da presidente da Câmara Municipal, Janad Valcari, na última quinta.

Diz-se que Janad não é investigada e nada do que se sabe de público indique que o seja. Janad, entretanto, não impôs resistência (e não se sabe se recorreu judicialmente) à apreensão de celulares e dinheiro em moeda nacional e estrangeira (20 mil dólares e 50 mil reais, informa o JTo) que, a priori, seriam dela, uma pessoa que o mandado não citava como objeto da investigação.

Nem a Justiça deu justificativas convincentes para determinar uma busca e apreensão na residência de uma vereadora (presidente da Câmara Municipal de uma Capital) tendo informações públicas de que a dona da casa já estivesse separada, como há muito faz questão de ressaltar (até da tribuna) a parlamentar.

Que conexão existiria entre as supostas estripulias do ex-marido investigado e a residência da ex-esposa é o que está a gritar mais alto que as próprias explicações de Janad Valcari, retirando substância (e até subsistência) da sua legítima e presumida inocência que defende e deve-se respeitar.

/

Deixe seu comentário:

Ponto Cartesiano

O Legislativo com um problema de orçamento e financeiro. Publicou no Diário da Assembléia ontem o resultado de licitação de agên...

A intenção do governo é boa: publicou (novamente com correções) ontem a Medida Provisória 09, de 17 de abril de 2024. Pela l&o...

O vereador Josmundo (PL) – presidente da CPI da BRK – é um gaiato. Se não fosse pago pelo contribuinte para representá-lo no poder Legislativo, ser...