Reportagem do correto jornalista Lailton Costa, publicada no Jornal do Tocantins, reforça a dúvida acerca de sujeito e objeto da ação de busca e apreensão na residência da presidente da Câmara Municipal, Janad Valcari, na última quinta.
Diz-se que Janad não é investigada e nada do que se sabe de público indique que o seja. Janad, entretanto, não impôs resistência (e não se sabe se recorreu judicialmente) à apreensão de celulares e dinheiro em moeda nacional e estrangeira (20 mil dólares e 50 mil reais, informa o JTo) que, a priori, seriam dela, uma pessoa que o mandado não citava como objeto da investigação.
Nem a Justiça deu justificativas convincentes para determinar uma busca e apreensão na residência de uma vereadora (presidente da Câmara Municipal de uma Capital) tendo informações públicas de que a dona da casa já estivesse separada, como há muito faz questão de ressaltar (até da tribuna) a parlamentar.
Que conexão existiria entre as supostas estripulias do ex-marido investigado e a residência da ex-esposa é o que está a gritar mais alto que as próprias explicações de Janad Valcari, retirando substância (e até subsistência) da sua legítima e presumida inocência que defende e deve-se respeitar.
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