O Igeprev torrou R$ 260 milhões de suas reservas (aplicações bancárias) de janeiro a dezembro de 2020. No balanço publicado na sexta, as aplicações bancárias do instituto dos aposentados e pensionistas ao invés de serem corrigidas pela inflação e taxa Selic, foram reduzidas de R$ 4 bilhões e 19 milhões (dez/2019) para R$ 3 bilhões e 759 milhões (dez/2020).
Significa que a diretoria do Igeprev comeu R$ 21,6 milhões mensais das aplicações (mais a correção e Selic) em 12 meses. A dinheirama, tudo indica, foi utilizada para o pagamento de aposentados e pensionistas em função do déficit de receitas/despesas.
A situação é pior ainda: no balanço publicado, o Igeprev registrou em 2020 um total de R$ 821 milhões inscritos em restos a pagar. O valor é praticamente o dobro dos R$ 466 milhões com que fechou 2019 de restos a pagar inscritos e não pagos.
E não registrou qualquer aporte financeiro do governo do Estado.
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