O governo fechou o mês de setembro com uma arrecadação recorde de ICMS. A maior entrada de recursos mensal dos últimos anos: R$ 375 milhões e 384 mil. O valor paga a folha de salário não só líquida, mas com as contribuições.

A arrecadação bateu a de agosto, de R$ 369 milhões e 709 mil, até então a maior arrecadação nos últimos dois anos. O valor arrecadado em setembro representa 119,10% da meta estabelecida pela Secretaria da Fazenda, de R$ 315 milhões e 180 mil.

É ainda 22% superior aos R$ 306 milhões arrecadados em setembro de 2020. Com isto, o governo arrecadou de janeiro a setembro o montante de R$ 2,9 bilhões, a três meses do final do exercício.

A arrecadação reflete a alta dos combustíveis e da energia elétrica no período. De janeiro a setembro de 2020, o governo arrecadou R$ 274 milhões de ICMS na conta de luz, contra os R$ 325 milhões arrecadados de janeiro a setembro de 2021. Um crescimento de 18,6% na arrecadação, não correspondente ao consumo ou número de consumidores.

O indicador é ainda mais elevado no ICMS dos combustíveis. O contribuinte do Estado deixou nas bombas de janeiro a setembro deste ano um total de R$ 896 milhões. Um valor 24% superior aos R$ 721 milhões pagos de ICMS nos combustíveis de janeiro a setembro de 2020.

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