Especula-se que amanhã o governo apresente uma opção aos servidores do subteto.
Prevalecesse a lógica, o princípio da isonomia e a matemática financeira, não haveria outra escolha que não o teto único.
Mas vamos lá: mais de um terço dos servidores atingidos pela apropriação do subteto é responsável pelo desempenho acima da meta da Fazenda.
O governo fechou novembro arrecadando R$ 572 milhões de ICMS (a meta era R$ 552 milhões).
Com isto, o tesouro fechou de janeiro a novembro com R$ 5,742 bilhões de ICMS.
Ou: R$ 340 milhões a mais comparado janeiro/novembro/2024 (R$ 5,402 bilhões).
Um crescimento nominal de 6,29% (inflação de 4,68%).
A arrecadação de ICMS (janeiro a novembro) significa 54% de todas receitas não vinculadas arrecadadas pelo governo que no período (portal das transparências desta terça) somou R$ 10,556 bilhões.
Adicionando à conta os R$ 5,440 bilhões de FPE (Janeiro a Novembro) – R$ 258 milhões a mais que mesmo período de 2024 - tem-se aí 68% de todas as receitas do Estado (vinculadas e não vinculadas) da ordem de R$ 16,369 bilhões.
Se não houvesse a biruta do voto, não seria de difícil solução a equação do subteto.
Até mesmo se aceitasse a feitiçaria de transformar despesa contabilizada em receita, no setor privado, como é claro, não existe funcionário caro.
Se ele custa R$ 100,00 e devolve R$ 200,00 é barato. E dá lucro de 100%.















