O Estado fechou o semestre com despesas praticamente iguais ao primeiro semestre de 2020 (já apontado neste blog) e receitas 59% superiores. Balanço publicado na sexta passada demonstra excesso de arrecadação de R$ 640 milhões até o 3° bimestre. Considerando as receitas brutas, fechou, entretanto, com R$ 900 milhões a mais.

É provável que na próxima Capag se enquadre. Desde que não gaste o sal da janta como sugerem os gastos que podem vir a contratar com locação de carros e gestão dos veículos oficiais com processos em curso.

Ainda que a nova licitação fosse uma necessidade dada a extinção dos contratos anteriores (e o sucateamento da frota), os R$ 142 milhões envolvidos são inferiores aos R$ 120 milhões que o governo liquidou em investimentos em obras este ano. E praticamente o valor da ponte de Porto Nacional que o governo constrói com recursos de empréstimos.

Os recursos que o governo tem arrecadado em função da economia e do desempenho da Fazenda e a retração dos gastos implica que há controle administrativo e financeiro. Qualificar a despesa completaria este círculo.

Na próxima quinta, por exemplo, o governo recebe a terceira cota de FPE de julho. O valor a ser depositado é de R$ 105 milhões. O montante é 34% superior à terceira parcela de julho de 2020.

Com isto, o governo fecha o mês de julho com R$ 283 milhões de FPE. Quase duas folhas líquidas de salário do funcionalismo. O valor é 34,7% acima dos R$ 210 milhões de julho de 2020.

Como se diz: não só os deuses tem favorecido Mauro Carlesse.

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