O governo publicou no DO de ontem o Decreto 3.802/2021 que autoriza a concessão da Ceasa de Palmas.
É investimento que atrairá capital privado em função do potencial do empreendimento, observada a logística da produção e da demanda.
Mauro Carlesse retoma, assim, o projeto alavancado pela senadora Kátia Abreu há seis anos quando, como Ministra da Agricultura, viu na Ceasa motor de arranque para a economia não só regional, mas do Matopiba.
Kátia projetava uma Ceasa tipo a Ceagesp (São Paulo), conseguiu recursos do Ministério da Agricultura e tencionava fazer uma parceria público-privada.
Mauro Carlesse pegou a idéia e vai entregar a concessão da Ceasa à iniciativa privada, dada a deficiência do poder público para administrar postos de venda.
A Ceasa de Palmas (conforme estudos do Ministério da Agricultura) tem potencial para uma comercialização de R$ 80 milhões/ano.
A Ceasa Palmas tem, ainda, condições de se tornar centro de referência no Brasil neste setor incorporando a iniciativa os produtores do Projeto São João (Porto Nacional) e outros num raio de 50 km da Capital, área delimitada para a extensão rural do MA, cujo levantamento de demanda defendido é na forma porteira a porteira.
O Estado tem, hoje, em estudos, projetos de criação de peixe (tanque-rede) com potencial de produzir 900 mil toneladas anuais de pescado. Ou seja, R$ 4 bilhões por ano. O Tocantins também produz 300 mil toneladas anuais de frutas. Tudo que pode ser comercializado na Ceasa.
No Projeto Manoel Alves (Sudeste do Estado) a produção de banana, por exemplo, está sendo comercializada com a Argentina. A produção comercializada na Ceasa Palmas pode atender, portanto, o mercado do Matopiba e também o Sul do Pará, onde só a região de Marabá é formada por 39 municípios que tem demanda para comercialização da banana.