Enquanto não se viabiliza uma distensão entre o Palácio do Planalto e o Congresso que retirou da agenda política e econômica a alteração para avais da União a empréstimos dos governos estaduais, os governadores buscam outras saídas.

Negociam com o governo federal a liberação de 30-% dos fundos constitucionais para empréstimos aos governos estaduais. O movimento é coordenado pelo governador goiano, Ronaldo Caiado, do DEM, mesmo partido que comanda a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.

A decisão pode ser tomada por Medida Provisória. A fórmula, como é notório, também estaria atrelada à mudança na questão dos avais.

Os fundos regionais (do Norte/FNO, Nordeste/FNE e Centro-Oeste/FCO) liberariam o equivalente a R$ 9,5 bilhões. Destes, caberiam ao governo do Tocantins o montante de R$ 519 milhões. Como já tem os R$ 729 milhões da Caixa/BB, seriam só aí R$ 1,2 bilhão de novos empréstimos. Mas tem um problema: no orçamento de 2019, o governo só prevê os empréstimos da Caixa e do BB.

O governo do Tocantins fechou 2018 com uma dívida consolidada de R$ 3,3 bilhões. Destes, R$ 2,5 bilhões de empréstimos internos e externos. Em um ano, elevará, caso se materialize, essa dívida com bancos em 52%, passando dos atuais R$ 2,5 bilhões para R$ 3,7 bilhões a dívida com empréstimos em bancos.

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Ponto Cartesiano

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