O ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PL), pré-candidato ao governo, tem tratado como suas burras de ouro eleitoral o ativo de suas administrações na cidade e, agora, do seu sucessor, ex-secretário Wagner Rodrigues, do Solidariedade.

A carga, entretanto, pode se transformar num fardo para Dimas, considerando o desempenho fiscal do seu aprendiz, hoje comandando o segundo maior colégio eleitoral do Estado, segundo maior PIB e 2ª também maior população.

Wagner gastou (empenhou) de janeiro a junho deste ano o equivalente a R$ 552 milhões (portal das transparências) para receitas de apenas R$ 286 milhões no período.

Ainda considerando que há determinadas despesas que se empenha para o exercício todo (obrigatórias, por exemplo), a proporção de 90% a mais de empenho do que as receitas realizadas é um espanto.

Basta confrontar as despesas e receitas de Wagner, proporcionalmente, com as despesas do governo e da prefeitura de Palmas.

Wanderlei Barbosa empenhou de janeiro a junho um total de despesas da ordem de R$ 5,3 bilhões para receitas realizadas de R$ 6,09 bilhões. Ou seja arrecadou 14,5% a mais do que gastou.

Já Cínthia Ribeiro (numa cidade de 313 mil habitantes, maior colégio eleitoral e PIB de R$ 10 bihões) arrecadou de janeiro a junho um total de R$ 732 milhões. Ou seja, apenas 12% a menos do que gastou.

Cínthia não é candidata. Mas Wagner tem um candidato, Ronaldo Dimas, disputando justamente contra Wanderlei.

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Ponto Cartesiano

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