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O governo deve abrir esta semana a consulta pública nos estudos que orientarão a licitação para concessão de parte do Jalapão à iniciativa privada. Tudo indica que parcela da resistência ao projeto foi contornada com explicações a posteriori  sobre o processo que os contrários negaram-se a buscar a priori em favor das manifestações públicas militantes.

Um exercício de futurologia que sequer poderia ser projetado consideradas a lei aprovada e a transparência que o governo tem dado à questão. Como era público, o dispositivo parlamentar que oficializou o projeto delimitava o objeto de forma muito clara e exclui a terra dos quilombolas. 

A justificativa de que a iniciativa privada iria tomar de conta do turismo local, ademais, é de uma hipocrisia e "cara-durismo" incomparável dada a existente exploração hoje por particulares. Tanto pelos donos de agências (com pacotes de R$ 3 mil a R$ 5 mil) quanto os donos de pousadas e fazendas. Estabelecimentos não alcançados pela concessão.

Dai que é pouco provável que o Tribunal acate a inconstitucionalidade apontada pelo PT no processo. Isto porque inconstitucionalidade não há. Se aparecerem equívocos na execução, o MPE, MPF, Ibama, ICMBio e Naturatins estão aí para isto mesmo. Há inúmeras leis federais e estaduais que devem ser cumpridas.

Tão previsível quanto as críticas sem fundamento nos fatos pela militância devem ser, durante a semana, as prováveis manifestações contra o prazo das consultas públicas, previstas para de 15 de outubro a 15 de novembro. E que estas sejam confundidas com as audiências públicas cujo prazo e quantidade também são determinados por lei federal.

 No mérito das provocações, nada mais eloquente que a mudança de entendimentos de setores culturais (especialmente cantores) que sairam por aí em manifestações contra a concessão, dando a entender que o governo seria um mal a ser combatido.

E menos de um mês depois, após participarem (com seu devido cachê) de eventos programados pelo governo, já estão por aí serelepes como se o governo hoje fosse o céu que encarnase o bem maior no Jalapão. E ainda querem que os leve a sério nos seus posicionamentos políticos e sociais.

Não estão errados agora. Estavam equivocados era antes e na crítica militante impensada.

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