Viagens internacionais de governadores e secretários são necessárias para captação de negócios e tecnologias.

O governador Wanderlei Barbosa, quatro secretários e dois deputados encontram-se em missão oficial em Israel.

Não se tem notícia de empresário na comitiva nem de tratativas de atração de financiamentos. Então, se negócio existir será público.

Poderia ser imersão nos processos da agricultura naquele país, mas não se tem conhecimento de técnicos na delegação.

Não é a primeira missão de governo do Tocantins a Israel. Espera-se que, desta feita, não traga os resultados das anteriores: zero.

Por outro lado, a missão é integrada por representantes de cinco Estados brasileiros. Todos governados por bolsonaristas: TO/GO/DF/MS e RO.

Na semana em que o ex-presidente Jair Bolsonaro começa a ser interrogado por golpe de Estado. Em Israel, como é notório, o presidente Benjamin Netanyahu tem sido acusado de querer implantar uma ditadura.

A missão se dá, também, em meio ao genocídio praticado por Israel na faixa de Gaza contra os muçulmanos e o não reconhecimento do Estado Palestino.

Genocídio que foi uma das pautas do presidente Lula e o presidente francês Emanuel Macron na viagem à França na semana passada. E o Tocantins não se insere em outra geopolítica de outro planeta.

Benjamin Netanyahu, como é público, é um dos ídolos do bolsonarismo. Motivo: Israel apoiou a ditadura militar brasileira.

Um dado nada irrelevante: a balança comercial entre Tocantins e Israel representa apenas 0,16% de todas as exportações/importações tocantinenses.

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Ponto Cartesiano

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