Jair Bolsonaro tem poucas horas para decidir-se pela sanção ou veto à despudorada elevação de R$ 3,7 bilhões nas verbas de campanha eleitoral para 2022. O tal fundo eleitoral.

Em um ano, reajuste de 185% em relação aos R$ 2 bilhões do ano passado tungados do bolso do contribuinte para financiar seus projetos eleitorais.

E que se anote: contam também com o fundo partidário que rateia R$ 1 bilhão por ano aos partidos.

Só com o reajuste da prebenda do fundo eleitoral, o governo poderia adquirir 63 milhões de doses da Coronavac ou bancar 2,3 milhões de UTIs nos hospitais públicos.

No Estado, a situação é mais intrigante. A bancada congressista foi quase unânime pela aprovação da indecência na LDO.

Como a receita será deduzida das verbas destinadas originalmente para emendas parlamentares que financiam as obras à população, priorizaram seus palanques eleitorais privados em desfavor de benfeitorias públicas.

Na prática, corroboram para a asfixia que toma conta do emprego no Estado. Menos investimento, menos obras públicas e postos de trabalho.

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