A forçada de barra para enquadrar o assassinato do vigia como produto de racismo prossegue à margem dos fatos.

Como é óbvio, ainda é cedo, tanto para concluir pelo racismo quanto a homicídio qualificado. A polícia com as investigações é que dirá.

Mas do que já veio à tona, apesar da indiscutível responsabilidade subjetiva (tem-se o autor e o fato) não haveria ainda as razões subjetivas do autor que ainda não foi ouvido. E não se tem depoimento de testemunhas.

E aí cravar racismo encostaria na simples irresponsabilidade ou pior: uma aposta no imponderável com finalidades políticas e econômicas que a causa favoreceria nos engajamentos.

O grau da causa é tamanho que uma secretária de administração pública apontou como causa o racismo estrutural!!!!

De forma que a causa fosse maior do que o crime. Um como outro (racismo ou homicídio qualificado) são inaceitáveis.

Mas para uma luta política legítima necessário calibrar os apontamentos. Se for comprovado outra causa que não racismo, a causa do racismo será desmoralizada pela imprudência da militância.

Até aqui o que se sabe é que houve um crime, uma vítima negra e trabalhadora, um autor já condenado por porte de arma ilegal - que sua defesa aponta estar arrependido - e que o fato se deu num surto por força de medicamentos.

Isto com um histórico criminal agora revelado de outros dois irmãos, que seriam investigados na área criminal. Como o assassino do vigia que já teve a prisão decretada pela Justiça.

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