Pode não ser a melhor idéia auxiliares de Mauro Carlesse retirá-lo do comando público de decisões governamentais e políticas.

A tática seria colocar o Governador à frente nas notícias boas e excluí-lo das ruins. Uma velha conhecida. Os assessores, entretanto, em larga medida, estão retirando-no publicamente das duas.

No que os formuladores políticos de Carlesse enxergariam problemas, vejo como ativo do Governador. O problema estaria do outro lado.

Tenho poucas dúvidas, por exemplo,  se o discurso do Chefe do Executivo na sua posse não o tenha mais aproximado que o distanciado da população.

Carlesse tem uma linguagem direta. E isto, intuo, facilita sua comunicação não só com seus eleitores, mas com a sociedade política que é atraída também pela forma como é tratada pelo Governador.

Sua linguagem (ainda que tenha deslizes semânticos) é mais próxima da população que a de burocratas ou de gênios da propaganda. Transmite mais sinceridade que fórmulas mágicas requentadas apresentadas em pacote.

A estratégia, assim, pode dar resultado contrário já que com um "produto" popular como Carlesse, buscam protegê-lo do que tem de melhor para levar o pior à população: aquele que quer aparecer só numa boa.

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Ponto Cartesiano

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