O prefeito Eduardo Siqueira tem feito o dever de casa nos seis meses de administração. Até aqui, do ponto de vista pragmático, é um vencedor política e administrativamente.

Em ano, saiu do menos-politico, para uma das maiores lideranças do Estado. Como o era o pai, ex-governador Siqueira Campos.

Passou do fundo do poço e reergueu-se praticamente sozinho.

É conhecido – a execução orçamentária e o orçamento são eloquentes – que a prefeitura não tem dinheiro para obras.

O custeio o consome. No caso de Cínthia Ribeiro, o passivo com servidores fez diferença.

Não é um privilégio dessa administração. Por isto, os financiamentos, antes e agora.

Se as obras de Cínthia não são mais visíveis a ponto de não necessitarem defesa ou resistirem a críticas falaciosas, isto é decorrente da ineficiência política da prefeita em formar um grupo.

Na atual legislativa, nem os vereadores tucanos a defendem. Algo continua errado e fora do lugar. Seriam Podemos os tucanos, após o consórcio de seis anos com Cínthia e o PSDB!

Sob outra perspectiva, a potência das críticas à administração anterior – que até secretários muito próximos ao prefeito tem exercitado de forma gratuita à ex-prefeita nas redes sociais (mesmo a filha do Chefe do Executivo) – parecem servir-se mais a encobrir os conflitos internos que Eduardo tem enfrentado no seu propósito de fazer diferente.

Não é tarefa fácil romper com estruturas de grupo que fazem da administração pública, negócio. Esse estabelecimento de pressão confrontado com o Diário Oficial pode levar a Eduardo mais problemas do que seus auxiliares apontam na prefeita anterior.

Até aqui os prefeitos conseguiram manter a cidade fazendo uso de apenas 2,18% do permitido para operações de crédito internas e externas quanto o limite é 16% da receita corrente líquida.

Na dívida pública, o desempenho é melhor ainda: o limite é 120% da RCL. A prefeitura tem uma dívida consolidada líquida de apenas 8,33%. Uma cidade de 300 mil habitantes e mais de uma centena de bairros.

Ou seja, a cidade não está endividada como apontam secretários (atribuindo à ex-prefeita uma dívida inexistente) que desconhecem a execução orçamentária. E afronta até  a lógica já que o prefeito atual já busca empréstimos de R$ 860 milhões.

E isto não é demonstrativo de irresponsabilidade administrativa e fiscal dos antecessores como perspegam aliados do prefeito e até auxiliares muito próximos, já decorrido um semestre nos cargos.

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