Os senadores Eduardo Gomes, Irajá Abreu e Kátia Abreu disseram sim ao veto de Jair Bolsonaro à criação de federação de partidos (25 senadores foram a favor do veto), mas foram derrotados pela maioria no Congresso (Câmara e Senado). No Senado a votação foi de 45 a 25 pela derrubada do veto. O projeto agora será promulgado pelo presidente do Congresso.

No mérito, os senadores do Estado tinham suas convicções que, em larga medida, atraem maior racionalidade. No país as coligações estão proibidas e há partidos demais com votos de menos.

A Federação de Partidos favorece que os nanicos (na maioria apenas mercadoria de troca de coronéis) se unam para driblar a cláusula de barreira. Na última eleição estadual (2018) 14 legendas não a superaram.

Ou seja, não conseguiram 1,5% dos votos válidos nacionais ou a eleição de no mínimo nove deputados federais em pelo menos 9 das 27 unidades da federação. São eles: PCdoB, Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, Rede, PPL, DC, PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO. Há 33 partidos registrados no país.

Os partidos que não superaram a cláusula de barreira (aprovada em 2017 e em vigor desde 2018) terão sua atividade limitada. Não poderão possuir estrutura própria e funcional nas casas do Congresso (terão espaço menor); acessar o fundo partidário; nem dispor de tempo gratuito de propaganda na televisão.

Com o projeto aprovado ontem os partidos podem se juntar e atuar como uma só legenda durante as eleições e também no Congresso, nos quatro anos seguintes.

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