O senador Eduardo Gomes (PL) parece ter assumido o comando da sucessão estadual.
Tem expertise para a função. E é hoje vice-presidente do Senado. Um canhão nas mãos.
Tem direito a assumir o protagonismo depois de abdicar da disputa em 2022 por Ronaldo Dimas. Mas tem Amélio.
Divulgou ontem reunião – conforme sua assessoria – “com mais de 30 prefeitos aqui no Gabinete do governador”. O lugar, dia e hora dizem muito.
Os despachos foram acompanhados pelo deputado Amélio Cayres (Republicanos) – o preferido do Palácio para o governo – e o presidente da ATM, Big Jow (UB).
O UB já tem sua pré-candidata: Dorinha Seabra. Prefeitos (majoritários) não são subordinados à fidelidade partidária. Portanto, tudo nos conformes.
E a senadora – de acordo com auxiliares bem próximos – não abre mão da candidatura.
Pode ter ao lado o PSDB (impelido pela incorporação ao Podemos) e o partido do prefeito de Palmas (Podemos).
Prefeito da Capital (de 200 mil eleitores) já comprometido com a eleição de Vicentinho Jr (PP) ao Senado numa Federação com o UB, de Dorinha.
UB que tem ainda os prefeitos de Araguaína, Gurupi e Porto Nacional.
A Senadora do União Brasil vê no horizonte até mesmo a hipótese de Wanderlei Barbosa não renunciar, obter o apoio do vice, Laurez Moreira. É conversa adiantada entre ambos, como apurou o blog com aliados de ambos.
Eduardo Gomes e Wanderlei, assim, não terão facilidades para erguer uma candidatura de Amélio Cayres.
Ou do próprio Senador do PL que saiu menor nas eleições do ano passado com o número de prefeitos e a fragorosa derrota em Palmas com Bolsonaro no palanque.