Leio na imprensa nacional: Bolsonaro recebe hoje os presidentes do Senado, Câmara dos Deputados e Supremo Tribunal Federal.

Dois dias após uma manifestação contra o STF e o Congresso, impulsionada pelo próprio Bolsonaro, os chefes dos dois outros poderes (Legislativo e Judiciário) aceitarem o beija-mão estão, pela lógica, concordando com a "massa" bolsonariana.

É de se raciocinar que, pelo "time" das manifestações, o natural seria os ofendidos receberem o ofensor para explicações e não o contrário.

Irem ao ofensor que já teria exposto seu pensamento nas ruas. Afinal, são três poderes interdependentes, sem a preponderância ou supremacia de um sobre o outro.

A não ser que os ofendidos buscassem o ofensor para pedirem desculpas por terem suscitado a ofensa. Tipo Nelson Rodrigues. E aí a culpa da ofensa seria dos ofendidos que a proporcionaram.

E ainda declararem (como o fez o presidente do STF ontem), numa espécie de auto-defesa (e entrega ao Palácio do Planalto) que o Supremo tem uma pauta pelas reformas (dentre elas da Previdência e o projeto de Sérgio Moro) como se o papel do Judiciário fosse defender projetos políticos de governo e não simplesmente aplicar a lei.

Depois reclamam de Bolsonaro!!! E da confusão que ajudam a elaborar nas ruas.

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