O assunto do prefeito Eduardo Siqueira depende de advogados, juízes e da lei. Ponto.

Aponto aqui (como o fiz em Marcelo Miranda e Mauro Carlesse) pré-julgamentos dos investigados.

No caso do prefeito, o ponto é a preventiva e suas razões.

Uns, por desconhecimento outros por má fé e vaidade de serem confrontados com seus equívocos, defendem cegamente os relatos da PF.

E não é porque o galo canta, como sabemos, que o sol nasce todos os dias.

Apressam-se julgamentos com a responsabilidade de sempre nas redes sociais. Tem-se até agora apenas inquéritos.

Sendo que para tanto, impulsionados por outra força, seguem tentando justificar a prisão. E, portanto, a proposição dos investigadores.

E aí quando confrontados com proposições verdadeiras, se distanciam do interesse pela verdade, cedendo lugar ao interesse pela vaidade.

Até jornalistas se encantam com as teses policiais e efetivam uma parceria muito comum em troca de informação privilegiada.

Só que do outro lado tem um cidadão constitucionalmente inocente até prova em contrário.

E que, salvo as exceções, só pode ser preso com sentença condenatória transitada em julgado. Para Eduardo ou qualquer outro, a prisão é um último recurso do Estado. É o mais gravoso.

Mas o grupo segue, para tornar verdadeira a proposição policial e judicial, recontando as decisões anteriores, deixando de lado o fato que todas elas convergiram para o mesmo vício, tangenciando que o próprio processo investiga vícios no Judiciário onde não há presos.

Nem Eduardo nem o advogado Thiago Barbosa (ainda preso) foram os autores do vazamento, como vai na própria peça acusatória. Eles apenas repassaram para frente.

Um adendo: o advogado Thiago Barbosa já teve seu prazo de prisão preventiva (decretada em março) encerrado. Mas até ontem o juiz não a havia prorrogado de ofício (como manda a lei) e nem encerrado a prisão.

Esqueceram o Thiago na cela da CPP. E não apareceu nada além da conclusão superficial da polícia para pedir seu trancafiamento. Depois de mais de 90 dias preso.

E este Thiago não é o mesmo Thiago das cestas básicas que a polícia apontou no processo para conotar perfil criminoso de Thiago Barbosa. O das cestas é um seu homônimo. Mas nas ações a polícia escreve que “há a possibilidade de ser ele”.

Pois é. Mas os cavaleiros estão amplificando seus  moinhos de vento como tolos sanchos pança

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