Esse Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, não nega suas raízes. Prometeu hoje que até o dia 4 de agosto deve ir à plenário o parecer pelo retorno do voto impresso nas eleições.

Não há qualquer dúvida de que não esteja a cargo de Jair Bolsonaro, o articulador do anacronismo. Óbvio que a alteração, caso aprovada antes de setembro nas duas casas, mudará as eleições do próximo ano, amoldando-se aos interesses do capitão.

Lira (e seus seguidores, alguns no Tocantins) devem ter saudades do voto impresso. Aquele em que as pessoas os contavam manualmente. Ou que eram transportados em urnas em veículos ou na cangalha de jumentos.

No Estado mesmo, acompanhei denúncias e mais denúncias de manipulação e troca de votos em urnas no percurso entre a secção eleitoral e a zona eleitoral de apuração. De Aparecida do Rio Negro, Taquaruçu, Buritirana até o Espaço Cultural era uma loucura. No interior, pior ainda.

Com o retorno do voto impresso, além de retomarmos esse cancro anacrônico, qualquer um dos perdedores melará as eleições. Basta suscitar dúvidas sobre os votos que achava tivesse e os encontrados nas urnas.

Questões eliminadas pela urna eletrônica que, ao contrário dos fakenews em seu desfavor, são também monitoradas e auditadas.

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