A senadora Kátia Abreu deitou cobras e lagartos contra benefícios que teriam sido recebidos pelo desembargador afastado Ronaldo Eurípedes. A parlamentar, na verdade, ecoa o que pensa a maioria dos brasieiros (há uma dezena de desembargadores afastados e recebendo no pais). O problema é que os benefícios são concedidos por força de lei pelos parlamentares. A mesma lei que determina que a pessoa só pode ser demitida no serviço público após condenação transitada em julgado. Até lá, o desembargador, apesar das evidências, é considerado inocente. Ou seja, com direitos aos salários e benefícios de qualquer desembargador. De outro modo: o antídoto está no Congresso e não no Judiciário.