É apontar o óbvio discorrer sobre a criminosa corrida de obstáculos imposta pelo governo de Jair Bolsonaro para que crianças recebam a vacina imunizante do Covid-19.
Exigir atestado médico autorizando a vacinação num país onde a maioria dos brasileiros não tem acesso a atendimento na rede de saúde pública é um escárnio.
Da mesma forma que é um acinte à inteligência exigir que pais acompanhe seus filhos à vacinação, como se crianças andassem por aí à solta, desgarradas.
O governo de Jair Bolsonaro, pelo visto, não desiste de matar brasileiros para provar que, errado, estaria certo.
É, em síntese, o mesmo protocolo que adiou em quase um ano a vacinação dos adultos, levando à morte mais de 600 mil pessoas.
Fato indiscutivelmente comprovado com a redução de óbitos após a vacinação, muito embora os contaminados ainda estejam sendo registrados.
É situação que deveria envergonhar a quase unanimidade de deputados e senadores do Estado que integram a base parlamentar de Jair Bolsonaro.
E que, com o seu silêncio, enfileiram-se às idéias criminosas do líder.