Os vereadores de Palmas retomam suas atividades nesta terça. Tudo indica que a diáspora buscada pela presidência do Legislativo no primeiro semestre tenha naufragado mais por carência de consistência empírica do que por vontade política.

A composição do parlamento que reabre o segundo período legislativo difere do perfil do início da sessão legislativa/primeiro período legislativo (e da legislatura) em janeiro. Apesar das investidas de Janad Valcari, a prefeita Cínthia Ribeiro detém, hoje, a maioria parlamentar.

Cínthia avançou na cooptação dos vereadores, reduzindo o grupo de dez parlamentares à metade, acrescentando-os à sua base política. Apenas com argumentos políticos sobre prioridades administrativas, desanuviando o clima de desconfiança criado por Janad.

Teve em seu favor também decisões judiciais que desconstruiram acusações.Garantiu, com isto, a tramitação regular de projetos de interesse do Executivo e que a prefeita entende beneficiar a cidade.

A produção legislativa da Câmara de Vereadores, com efeito, está longe de ser a ideal, ainda que seu custo represente gastos anuais de R$ 32 milhões, o equivalente ao custo das dez Câmaras das maiores cidades do Estado.

No primeiro período legislativo, consumiu parte considerável de seus trabalhos discutindo pautas mais ligadas a processos político-eleitoral-partidários, com debates infundados, do que em defesa de interesses comunitários.

Uma mudança de estratégia política pode, inclusive, fazer bem à presidente e a eventuais projetos políticos que tenha. O segredo do bom político, especialmente com representação, é não só saber a hora de avançar, mas também de retroceder ou reavaliar processos.

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