O julgamento de Jair Bolsonaro a partir de hoje expõe as duas categorias de pensamento do bolsonarismo no Estado.
É preciso, antes, apontar: todos (sem exceção) deputados estaduais, federais, senadores e governador do Estado foram eleitos em 2022 no campo bolsonarista. Inclusive do PCdoB e PV.
Natural que disputem entre si aqueles que seriam mais bolsonaristas de olho em 2026. Capaz de enxergar nos passivos de um ex-presidente preso, ativo eleitoral. E disputá-los a tapa.
Uma questão não só política, mas moral e ética. Espelham uma tábua de valores própria do bolsonarismo.
A mesma régua que movimenta,neste exato momento, os bastidores: uma suposta ameaça de influência de congressistas aliados circunstanciais do Governador nos tribunais superiores.
Finalidade: fazer emergir, na iminência de racha explícito, um impulso processual nos inquéritos envolvendo Wanderlei Barbosa.
Um mau-caratismo e, a um só tempo, reiterado desrespeito ao STJ e STF que tem lá seus equívocos, mas não são atrelados a vontades políticas de deputados e senadores.
Como bem faz prova a campanha por impeachment de seus ministros que o bolsonarismo faz diariamente.