O comparativo receita/despesa de janeiro a julho de 2025 (publicado ontem pela Secretaria da Fazenda) realça a queda do desempenho do Executivo estadual já registrada no Ranking da Competitividade dos Estados (2025/2024).
Arrecadou-se no período receitas de R$ 10,468 bilhões para despesas realizadas de R$ 10,502 bilhões.
Apesar das receitas correntes de R$ 13,2 bilhões para despesas correntes de R$ 9,8 bilhões sugerir superávit artificial, é nítido o descompasso.
Daí o Ranking da Competitividades dos Estados registrar a queda de duas posições do governo na solidez fiscal em relação a 2024. É hoje o 20º pior resultado no país.
Na solvência fiscal também o governo perdeu três posições e outras duas na taxa de investimentos.
Como os recursos ordinários registraram variação positiva de 9,28% (janeiro/julho/25-janeiro/julho/24), a redução da solvência fiscal e da taxa de investimentos sinaliza o viés dos gastos acima das receitas.
E as prioridades do governo. Em 58,3% do exercício (sete meses) aplicou 58,3% do orçamento anual previsto para salários (R$ 6,196 bilhões) e apenas 24% (R$ 431 milhões) do orçado para investimentos.
Apesar das obras que o governo tem divulgado, tudo indica, a execução estaria muito aquém do planejamento.