Agora fechou o círculo de vez: a Comissão Eleitoral do processo sucessório na Associação Tocantinense do Ministério público referendou a decisão da presidência da entidade e negou o direito ao debate entre os candidatos. A eleição ocorre na próxima sexta.
Tem-se,agora, a diretoria da entidade (que tem seu próprio candidato) e a comissão eleitoral (que representaria os direitos de todos os candidatos) contrários ao debate entre os candidatos a liderar a entidade classista de promotores e procuradores do Ministério Público Estadual.
Disputam a presidência Pedro Evandro Rufato ( alinhado à atual diretoria que era presidida pelo promotor Luciano Casaroti, ex-presidente da entidade que deixou o cargo por eleito procurador geral de Justiça) e Paulo Alexandre Rodrigues, da oposição ao grupo, que peticionou pelo debate.
Dentre outras razões, a comissão eleitoral justificou a negação ao debate dizendo-se sem atribuição e competência para julgar o recurso do candidato de oposição à decisão da presidência de negar-lhe o direito.
De outro modo: a comissão diz que não tinha competência para julgar o pedido mas o negou no que decidiu. Entenderam???
A pergunta é: porque a atual diretoria da entidade, presidida pela vice-presidente de Luciano Casarotti e a comissão eleitoral se interessariam pela interdição do debate no Ministério Público subordinado, pela Constituição, às regras democráticas, como vai no artigo 127 da CF.
A prevalecer a inércia, Casaroti poderá reinar à vontade na Procuradoria Geral de Justiça e na Associação, caso a situação vença o pleito.
Que diferença haveria entre as ações políticas dos governos para mandarem em sindicatos, associações e até eleiçoes de síndico como já o ocorreu no Tocantins!!! Ou nas intervenções dos governos para manter o comando do Legislativo estadual!!!!
Existe: os políticos são pagos para fazer política!!! Os promotores e procuradores para fazer cumprir as leis do estado democrático e de direito do qual exemplos são educativos. Os promotores são pagos para fiscalizar os políticos mas agora correm o risco de serem fiscalizados por eles.