Os candidatos batem para cima de objeto que precisam ultrapassá-lo ou eliminá-lo.

Mas regras e limites legais impõem formas e intensidade, enquadrando-os ao marco civilizatório.

Dias atrás num desses programas de rádio o ex-senador e pré-candidato ao governo, Ataídes Oliveira, sugeriu que o deputado federal Carlos Gaguim (e ex-governador do Estado) teria ficado rico com propinas.

Ataídes deu a entender que Gaguim é que deveria provar que não ficou rico com propinas.

Uma inversão do princípio de que a prova é responsabilidade da acusação. O acusado pode até ficar calado para não produzí-la.

Gaguim pode, agora, acionar a Justiça para Ataides (que não tem imunidade parlamentar) explicar a questão das propinas para ele.

Como as prestações de contas da Justiça Eleitoral e o patrimônio de Carlos Gaguim não é investigado pela Justiça Federal, Ataídes estaria, emocionalmente, mirando no vácuo e com ferramentas erradas.

Até porque o desejo do deputado do UB é o Senado. E do ex-senador, o governo com o ressuscitado DC.

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Ponto Cartesiano

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