As celebrações do cinco de outubro no Estado não paralisaram o tic-tac do relógio eleitoral. Desde o último sábado, já se vive a contagem regressiva para o 2 de outubro de 2022, quando estão programadas as eleições para presidente governador, senador, deputado federal e estadual.
Serão 27 governadores e vice-governadores de Estado e do Distrito Federal, 27 senadores e 513 deputados federais, bem como deputados estaduais e distritais. O segundo turno do pleito do ano que vem está marcado para o dia 30 de outubro.
As movimentações no Tocantins estão de vento em popa. O PT tem um candidato rodando os municípios, o MDB se divide entre dois candidatos, um orgânico e outro parlamentar, o PP pode fazer uma frente com Democratas e PSL que podem se fundir, levando o governador (e o presidente do Legislativo estadual) a buscar novo partido que possa dar abertura a seus candidatos. Todos tem até a janela partidária de abril de 2022 para optar por uma sigla.
No popular tem-se potenciais candidatos ao governo: o vice Wanderlei Barbosa (presuntivo candidato do Palácio), senador Eduardo Gomes (MDB), líder de Jair Bolsonaro no Congresso e Paulo Mourão, que enfrenta duas lutas: conquistar o PT orgânico e o eleitor. Correndo em raia própria segue o ex-governador Marcelo Miranda sob a sombra de Gomes. Ambos do MDB.
Há outro grupo: o dos senadores Kátia Abreu e Irajá Abreu que pode juntar-se ao ex-prefeito Carlos Amastha (PSB). Kátia é do PP que pode, como disse, entregar o partido a Bolsonaro. Irajá é do PSD, partido que vive em constante crise de princípios desde que foi fundado.
O MDB enxerga a possibilidade de uma aliança nacional com o PT que poderia levar consequências como uma unidade regional entre Paulo Mourão e Marcelo Miranda. Lula tenta cooptar o MDB. Tem reunião em Brasília esta semana.
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