Os vereadores oscilam entre o ânimo e o desalento na investigação das aplicações do Previpalmas. A Comissão Parlamentar de Inquérito, portanto, oscila para baixo e para cima. Os seus custos, entretanto, não tem viés de queda.

Só de alta: gastou cerca de R$ 100 mil com consultorias, uma comissão será designada para pegar depoimentos no Pará e, como é notório, os R$ 50 milhões não existem mais!!! Se tivesse, a Justiça teria bloqueado. O juiz mandou bloquear e só conseguiu uns caraminguás, nas contas. No papel, está lá. Mas só na contabilidade. Não há no banco.

O ânimo é impulsionado pela expectativa de vitrine política que o caso pode proporcionar a um ano e pouco das eleições municipais. Ainda que se possa observar que a população estivesse um pouco estafada de denuncismos e dessa história de combate à corrupção.

Desalento, porque ninguém é obrigado a confessar nada para os vereadores pelo princípio de que a Câmara não é juizado ou tribunal, podendo os investigados, pelo simples fato de que a lei os abarca, decidir a não produzir provas contra eles mesmos. Ou seja: os vereadores podem estar malhando em ferro frio.

No popular, os vereadores correm o risco de estarem fazendo re-trabalho com mais ônus aos cofres públicos. Isto porque, na investigação de verdade, o Ministério Público está próximo de fazer a denúncia contra os supostos envolvidos na aplicação dos R$ 50 milhões dos servidores  municipais.

O MPE já fez diligências e o resultado é um catatau de documentos comprovando as ilegalidades e individualizando as condutas supostamente delituosas. Parte destes documentos já publiquei aqui na semana passada.

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