O secretário de Saúde, Luiz Edgar, concedeu entrevistas ao Jornal do Tocantins/TV Anhanguera/Globo ontem quando projetou prazos para a alteração no conjunto de problemas do sistema de saúde público estadual.

Ainda que vassoura nova tenda a varrer até atrás das portas, Luiz Edgar pode mudar a situação. Não no prazo colocado já que não se tem soluções fáceis para problema difíceis.

Mauro Carlesse é que pensou poder fazer isto ainda na interinidade do governo. Equívoco principial (dado a inércia do sistema) apontado por este blog. Deu no que está dando.

Por isto, suas declarações otimistas (como aumentar de seis para 16 centros cirúrgicos no HGP em 90 dias) despertarem mais desconfianças que certezas.

Há um ano, por exemplo, Carlesse prometia eliminar em curtíssimo prazo a fila de cirurgias de 5 mil e 500 pessoas que o novo secretário informa, hoje, situar-se no patamar de 4 mil. Doze meses depois, teria cumprido meros 27% do que prometera.

Evidente que o ideado para materializar-se é dependente de vários fatores. Só que disto, a vontade política não trata quando expressa suas intenções levando-a a se constituir em mera representação de vontade.

Como apurou este blog, Luiz Edgar tem conversado com fornecedores e prestadores de serviço. É meio caminho andado, já que um dos maiores gargalos é a inadimplência governamental. Mas aí tem que ter grana e olhar apurado nas licitações.

Tem a seu favor, agora, a gestão universal dos recursos da saúde (parte deles vinculados mas que ficavam sob a administração da Fazenda). E, inequívoco, o "salve" dos R$ 32 milhões da Ápia que a JF mandou liberar para a saúde. Ou seja: tudo concorre para dar certo.

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