Justificando o apoio a Eduardo (candidato do Podemos), contra Janad (PL), candidata apoiada pelo governador Wanderlei Barbosa, o vice-governador Laurez Moreira resumiu: ”não vi a outra candidata (Janad) na campanha (de governo/2022)”.

A premissa expõe o vale-tudo. De ambas as partes. Janad, de fato, apoiou Ronaldo Dimas (PL) contra Wanderlei (Republicanos).

O Podemos, de Eduardo, também fez parte da mesma coligação de Ronaldo Dimas.

E que teve Jair Bolsonaro no palanque, levado pelo seu então  líder no Congresso, senador Eduardo Gomes

Eduardo honrou seu compromisso com Dimas até o final, ainda que, experiente que é, sabedor da possibilidade de derrota.

Mas foram liderados, todos, pelo senador Eduardo Gomes (PL). E que hoje comanda a campanha de Janad.

Foram derrotados por Wanderlei (Republicanos) que tinha como companheiro de chapa Laurez Moreira (PDT).

E o PSDB/Cidadania (Cinthia/Geo). Mais o UB (pra ficar só nestes).

Wanderlei enfrentou nada menos que três senadores: Kátia Abreu, Eduardo Gomes e Irajá Abreu. E o ex-prefeito Carlos Amastha.

UB, agora, tá com o PL. Laurez vai engrossar o caldo que já tem o PSD (Irajá), PSB (Amastha), PT e PCdoB.

Daí se tem que, ao escolher o outro lado (Janad), Wanderlei teria conseguido reunir contra si o grupo que lhe deu apoio, na inversa proporção em que fortaleceu o grupo que derrotou em 2022.

E fez tudo isto sozinho.

Por favor: não me venham convencer de tudo isto é uma brincadeirinha.E que passado o 2º turno, tudo voltaria ao normal!!

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Ponto Cartesiano

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