O senador Vicentinho Alves obteve o apoio de mais um prefeito. O de Peixe. É aquele negócio: a expectativa de poder atrai apoio tanto quanto fragilidades políticas o repelem. Na conta do Senador do PR já se aproximaria de 100 o número de executivos municipais (71%). Próximo de uma unanimidade.

A musculatura eleitoral e política de Vicentinho não é sem razão. Para perder (não digo nem a eleição, mas o primeiro lugar) – levando-se em consideração as pesquisas Ibope (17/agosto -21/setembro), o Senador teria que ficar sem 3 mil votos por dia (e não ganhar nenhum) entre a última pesquisa (da semana passada) e o 7 de outubro. Ou: 51 mil votos em 17 dias.

Considerando 394 mil votos válidos (1,039 milhão de eleitores descontados quem não sabia, não quis responder ou branco e nulos acerca da primeira vaga/38%), Vicentinho apresentou uma diferença de 40 mil votos para o segundo colocado (34%/24%). Vicentinho teria 134 mil contra 94 mil do segundo. Votos válidos.

Vicentinho, entretanto, de 17 de agosto a 21 de setembro cresceu (a conta é na estimulada) cinco pontos percentuaO senador Vicentinho Alves obteve o apoio de mais um prefeito. O de Peixe. É aquele negócio: a expectativa de poder atrai apoio tanto quanto fragilidades políticas o repelem. Na conta do Senador do PR já se aproximaria de 100 o número de executivos municipais (71%). Próximo de uma unanimidade.

 

Somando essa diferença de 2.300 por dia de agosto a setembro à divisão do que ganhou no período de um mês pelos 17 dias entre a última pesquisa e a eleição (ou seja, não ganhando a média de 2,3 mil/dia e desidratando toda a diferença para o segundo colocado no período), a conta fecha: para não ser o primeiro, Vicentinho teria que perder meia centena de milhar de votos em duas semanas (da divulgação da pesquisa à eleição). Deixar de ganhar e ainda perder. E seus adversários não perdessem nada. Apenas ganhassem mais votos.

Uma situação confortável só modificada pelo imponderável. E que não é campo nem território de estatísticas eleitorais, estratificadas sob a razão e a lógica cartesiana.

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Ponto Cartesiano

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