Os municípios iniciaram a vacinação da Covid-19 com as poucas doses disponíveis distribuídas ontem que atenderiam tão somente 1,3% da população do Estado.
O Tocantins deve chegar até o final de semana próximo de 100 mil contaminados. O índice de contaminação é uma vez e meia o indicador nacional. Recebeu 44 mil vacinas.
A imunização – único antídoto ao vírus – expõe também a antinomia entre o excesso e a falta, confundindo significante e significado.
O excesso de confiança inicial na vacina pode encontrar-se com a falta dela. E no choque de realidade, emergir o desespero sobre a esperança dos últimos dias.
Esgotadas as 44 mil vacinas entregues ao Estado esta semana, a incerteza prevalente de problemas para a aquisição de novas doses por parte do Ministério da Saúde junto a fornecedores chineses/indianos, pode gerar conflitos e reações imprevisíveis.
Daí fosse mais prudente os políticos avaliarem melhor como tentam se aproveitar dos imunizantes. Digo não só os políticos profissionais mas também os que operam de dentro das instituições, mais protegidos pelo manto da legalidade e menos expostos ao público.
As vacinas (adquiridas com recursos federais do SUS) serão apenas administradas pelos Executivos estaduais e municipais. Mas um promotor estadual resolver meter o bedelho nas vacinas em cinco cidades da região Sul do Estado.
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