Os dados divulgados pelo IBGE  nesta semana mantém praticamente inalterados os números do Banco Mundial divulgados em 2018.

E, assim, validam exceção e regra geral: uma ilha de ricos cercada por um oceano de miseráveis.

A constatação de que 106 mil miseráveis vegetam com R$ 143,00 (R$ 5,00 por dia) e outros 486 mil passariam o mês com R$ 415,00 ( R$ 14,00 ao dia) – contra um salário mínimo mensal oficial de R$ 998,00 (R$ 34,00 por dia) chega a ser escroque.

Do outro lado da moeda, o andar de cima (não sem auxílio de setores da imprensa) celebra o PIB per capita anual de R$ 20,5 mil no Estado.

Um Estado rico, onde a soja e a carne para exportação abundam. Dinheiro extraído de uma terra e depositado alhures por rentistas. Somado ao ervanário dos desvios dos recursos públicos, o desnível aumenta.

Ou: R$ 1 mil e 700 por mês. Ou ainda, R$ 57,00 por dia. Dez vezes mais do que recebe aquela centena de milhar de miseráveis, num Estado de PIB da ordem de R$ 31 bilhões e orçamento público de R$ 10 bilhões ao ano.

Um Estado que tem uma média de gasto de salários com servidores da ordem de R$ 112 mil per capita (servidor) ano. Ou: R$ 9 mil e 300 por mês. Ou ainda: R$ 311 por dia. Contra os R$ 5,00 diários dos cem mil miseráveis.

E servidores e poderes querendo mais!!! Todos os dias.

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