A secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Adriana Aguiar, participou na noite desta quinta-feira, 7, do Seminário de Educação Básica Híbrida 2021: a rede aprende com a rede, promovido pela Associação Nacional de Educação Básica e Híbrida (Anebhi). O evento teve o objetivo de promover uma roda de conversa, entre gestores, acerca das experiências das escolas, famílias, estudantes e as novas metodologias de ensino, diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19.

Dessa forma, o seminário oportunizou o relato positivo das experiências vivenciadas, demonstrando cada vez mais a necessidade de um trabalho diversificado e integrado entre a comunidade escolar e as famílias. Outra vertente discutida foi o uso das tecnologias como importante ferramenta de ensino e a necessidade do ensino híbrido, tanto no que diz respeito à integração entre tecnologias, como na elaboração de roteiros de estudo e escalonamento das práticas educacionais presenciais e não presenciais.

Durante o seminário, a secretária Adriana Aguiar participou da sala on-line de discussões sobre as boas práticas nas escolas particulares e públicas, do ensino fundamental (anos finais) e ensino médio. Na oportunidade, a secretária pôde contextualizar o cenário educacional no Tocantins do início da pandemia até a atualidade, elencando aos participantes o plano de ação da Secretaria, em conformidade com as deliberações do Comitê de Enfrentamento da Covid-19, criado pelo governo do Estado, e do qual a Educação sempre participou com voz ativa.

“Assim como em todo o Brasil, a pandemia afetou muito a metodologia de ensino das redes estadual, municipais e particulares. Mas o Tocantins foi ágil, fomos o 3º estado do país a suspender as aulas, tendo como principal pilar de ação, a preservação da saúde". A secretária ainda relatou que o maior desafio foi atender diferentes realidades com equidade. “Só na rede estadual são 160 mil alunos, cerca de 20 mil servidores, 497 escolas, sendo 108 indígenas e ainda há unidades em comunidades remanescentes de Quilombo. Com muito trabalho e planejamento, e após avaliação diagnóstica, conseguimos atender aos diferentes públicos de acordo com suas necessidades e recursos disponíveis”.

A titular da Seduc ainda explicou que tem sido um momento de muito aprendizado, em que não só a educação, mas as relações interpessoais foram reinventadas. “Houve um estreitamento muito positivo do diálogo entre a comunidade escolar e as famílias e uma integração importante entre as gestões públicas e particulares, em busca de uma metodologia de ensino abrangente, seja ela remota, presencial, não presencial ou com a elaboração e entrega de roteiros de estudo, que fossem capazes de atender às necessidades dos alunos”.

Outro aspecto importante, compartilhado por todas as participantes da roda de conversa, foi que os profissionais da Educação nunca se doaram tanto como nestes tempos de pandemia, estão se desdobrando e usando de muita criatividade para atender a todas as demandas impostas pelas diferentes metodologias que precisam trabalhar. “Com certeza, os educadores estão empoderados e mais valorizados diante da necessidade do seu trabalho”, destacou Adriana Aguiar.

Participaram da sala de discussões a diretora de ensino de Jundiaí, Dionéia Biraia; a diretora da Escola Atuação, Esther Cristina Pereira; e a diretora do Colégio Farias Brito, Lília Prisco, que tiveram como mediadora a consultora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura  (Unesco), Anita Abet.

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