O governo Wanderlei Barbosa tem no poder público enfrentado problema que qualquer governador gostaria de ter: administrar as pressões políticas (de prefeitos e parlamentares) por aumento de gastos alimentadas pelo desempenho das receitas.
No governo, apesar da lei das transparências, há auxiliares que tem, efetivamente, a obrigação (de demonstrar as receitas e despesas) equivocadamente como providência acessória.
Senão vejamos: no primeiro bimestre de 2024 (publicado na noite de ontem), o governo arrecadou de receitas ordinárias (fonte 0500/de livre aplicação/não vinculadas) a soma de R$ 2 bilhões e 871 milhões nos dois meses. Ou: R$ 938 milhões a mais do que a meta de R$ 1,933 bilhões.
No mesmo período do ano passado, o governo arrecadou de receitas ordinárias R$ 2,825 bilhões. Uma arrecadação R$ 588 milhões acima do previsto para o bimestre.
Significa que os técnicos fizeram uma previsão de arrecadação em 2024 menor do que em 2023. Ainda assim, o realizado este ano superou o valor arrecadado em janeiro/fevereiro de 2023.
E auxiliares do Executivo e Legislativo preparando mais benefícios aos servidores públicos para assinatura do Chefe do Executivo em ano eleitoral.