O governo tem até o dia 30 de janeiro para publicar o balanço do terceiro quadrimestre. Mas pelos dados disponíveis, fechou 2020 muito melhor do que esperava.

O Executivo projetou no orçamento receitas correntes (originárias do poder de tributar) da ordem de R$ 8 bilhões e 462 milhões. Encerrou o ano realizando R$ 9 bilhões e 272 milhões. Cerca de 9,5% a mais (R$ 810 milhões). O valor de cinco pontes sobre o rio Tocantins em Porto Nacional.

Nos impostos, para uma previsão de R$ 2 bilhoes e 803 milhões, o governo arrecadou R$ 3 bilhões e 91 milhões. Cerca de R$ 288 milhões a mais (10,2%).

Se consideramos as transferências correntes, o superávit foi maior ainda. O governo estimou no orçamento que entrariam nos cofres públicos este ano cerca de R$ 4 bilhões e 806 milhões. Abocanhou, entretanto, R$ 5 bilhões e 325 milhões. Ou: 10,7% a mais que a previsão orçamentária.

Tomando como parâmetro o realizado em 2019, o Estado não tem muito do que reclamar (do ponto de vista das receitas) dos efeitos da pandemia. O governo fechou 2019 contabilizando receitas correntes de R$ 8 bilhões e 501 milhões.

Um valor 9% inferior aos 9,2 bilhões de 2020. Contra uma inflação nos últimos doze meses de 4,23%. Um crescimento real, portanto, de 4,77%.

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Ponto Cartesiano

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