Quando apontei aqui no sábado a transparente motivação político-partidária da reação à retirada de delegados da função comissionada (um exercício de competência constitucional do Executivo que, em absoluto trocou, no ato, inquéritos de mão), só não me chamaram de santo. Isto porque o santo, tudo indicava, pela ordem da horda, estaria no outro polo.

O delegado agradeceu à população pelas manifestações em sua defesa, a "população" teria ido às ruas em Araguaína e já circula na internet abaixo assinado, uma petição on-line criada pelo Partido Novo (de apoio a Jair Bolsonaro) pedindo o retorno imediato do delegado ao cargo. A petição já teria mais de 7 mil assinaturas.

Uma narrativa surrada, com princípio, meio e fim. E que apenas tumultua o que deveria ser a preocupação dos delegados: investigação e apuração dos fatos. Certamente prejudicadas e agora, com o Partido Novo mostrando o rosto, contaminadas politicamente (de forma explícita e pública), sugerindo nada do que antes as ações já não revelassem estivessem em gestação, denunciando meios e fins.

Não foi preciso mais que quatro dias. Esse pessoal novo, como se nota, é muito apressado, prejudicando, assim, seus projetos com a ansiedade por força de expectativas que nem sempre se realizam na política.

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Ponto Cartesiano

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