A ponte sobre o rio Tocantins em Porto Nacional foi liberada. O governo tranquiliza que procedeu a uma reforma o suficiente para suportar veículos de menor peso. A não demonstração de cálculos estruturais que fundamentassem a sua interdição e sua dispensa na liberação não favorece certezas.
Para a população, a priori, entretanto, é melhor assim do que as agruras dos últimos 120 dias quando foi obrigada a encontrar opções para transpor o lago. Ou sujeitava-se às jurássicas balsas ou dava um giro de quilômetros para alcançar a principal artéria rodoviária do Estado. Com gasolina a R$ 5, nada fácil.
O problema, de resto, continua lá: uma ponte com rachaduras da mesma forma quando do fechamento ao tráfego. E o poder público ainda sem ter noção de como irá reformá-la na sua estrutura ou construir uma nova.
Pior: se não se tem um laudo de estrutura conclusivo, é situação capaz de desdobrar-se em novos problemas. Ainda que o governo sempre possa argumentar que a tivesse interditado. Se o tem (o laudo) e a libera sem modificações na sua estrutura, a interdição resvalaria para a circunscrição dos atos políticos.
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