O empresário (e ex-técnico de futebol) Wanderlei Luxemburgo (que não abre mão da candidatura ao Senado) pode surpreender a classe política, inclusive do seu partido o PSB. Articulado, reconhecido por onde anda, dotado de recursos, inteligência acima da média, pode sair-se mais do que o papel de puxador de votos de legenda que podem estar perspegando na sua participação nas eleições os aliados proporcionais. Aliás, na última tentativa de disputar mandato no Estado, Luxemburgo foi tungado por uma dessas decisões heterodoxas do TRE que imputou-lhe a pecha de sem domicílio quando tinha investimentos na Capital e autorizou candidatura de um radialista que tinha programa em Brasília (DF), seu domicílio diário.