Deputados e senadoras conseguiram colocar R$ 169 milhões  no orçamento geral da União, divulga-se. Vejam bem: emendas parlamentares são impositivo constitucional. Deputados e senadores já o tem direito por dispositivo legal.

O problema está é na liberação da emenda: deputados e senadores tem que se virar nos trinta para convencer o Executivo a pagá-la. Ou seja, autorizá-la. Exemplo: a ponte de Porto Nacional tem recursos colocados no orçamento, anualmente, pelo senador Vicentinho Alves há quase dez anos!!!!

O contrário também sucede: o hospital geral de Gurupi tem recursos liberados pela senadora Kátia Abreu (mais de R$ 40 milhões na Caixa) e o governo não o finaliza. Inicialmente segurados por questões políticas e depois, problemas de ordem técnica.

Na técnica outro problema: deputados e senadores, a maioria, libera suas emendas a municípios já com as empresas carimbadas: tanto as empreiteiras quanto as empresas que fazem os projetos para liberar os recursos. Não raro, empresas cujos proprietários são apenas laranjas dos parlamentares.

Quando se propaga, portanto, que os deputados e senadores colocaram R$ 169 milhões no OGU a narrativa não é só o valor dos recursos, como se pretende seja entendido na sua divulgação.

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Ponto Cartesiano

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