O governo publicou no DO de segunda-feira o Decreto 5867/2018. Uma alteração meramente técnica e, aparentemente política, em outro Decreto (5842/2018), de julho último que criou o denominado Grupo Executivo para Gestão e Equilíbrio do Gasto Público.

Coincidência ou não, o decreto de segunda-feira foi publicado no mesmo dia em que o Valor Econômico apontava o governo do Tocantins como um dos dois Estados (dentes as 27 unidades federativas) a superar os 49% da receita corrente líquida com gastos de pessoal.

Segundo o Valor Econômico, 16 Estados estão acima do limite prudencial (95% do teto de 49%/46,55%). Mas só Roraima e o Tocantins os superam com despesas acima do limite máximo de 49%.

O balanço orçamentário do segundo quadrimestre do governo tocantinense registra (no ano) um gasto de R$ 4,016 bilhões com salários. O equivalente a 55,34% da receita corrente líquida do período, calculada (RCL reajustada) em R$ 7,2 bilhões.

A situação é pior ainda porque para cálculo da RCL/Despesas com pessoal (para efeito de Lei de Responsabilidade Fiscal) são utilizadas as despesas líquidas (não contabilizadas inativos, decisão judicial, indenizações e despesas de exercícios anteriores). Somando tudo isto, a despesa bruta de pessoal é de R$ 5,3 bilhões. Ou 73,6% das receitas correntes líquidas.

Deixe seu comentário:

Ponto Cartesiano

Caiu como uma bomba no governo estudo realizado pela Firjan (divulgado pelo Metropoles no domingo) de que apenas quatro dos 27 Estados fechariam 2024 no azul. Ou seja, sem d&e...

Recheados de símbolos e intenções transversais os discursos do senador Eduardo Gomes e do governador Wanderlei Barbosa no sábado, a tomar as dec...

A jornalista e pré-candidata a prefeita, Roberta Tum (PCdoB) fez ontem uma resenha dos últimos dias. Assino embaixo. Só faço uma anota&cced...