Quando o governo anunciou “aporte” de US$ 150 milhões do Banco Mundial estava claro que sua versão encontraria problemas de receptação. Não era aporte nenhum, evidente.

Mas como naquele R$ 1 bilhão de crédito de carbono, a intenção (legítima, diga-se) era, intui-se, contrapor-se, com esperanças, às circunstâncias que talvez não lhes fossem favoráveis.

Afinal o financiamento destinava-se a infraestrutura. Investimentos e emprego.

Na verdade, os US$ 150 milhões não existem ainda. Mas há gente apontando os R$ 3 bilhões de empréstimos já contratados para objetar o "novo" "empréstimo".

Na verdade, esse US$ 150 milhões tramitam há muito tempo. O Bird, agora, apenas veio orientar sobre o pedido.

Quando começaram as negociações, o dólar valia R$ 4,00. Hoje está em R$ 6,00. Pulou, pelo câmbio, de R$ 600 milhões para R$ 900 milhões.

Aponto necessidade de discussão não dos valores, mas a apropriação da poupança futura. Não o dinheiro quantum, mas seu princípio.

No caso de valores, o governo pode hoje contrair dívidas de até R$ 28,5 bilhões. É a lei (Resolução do Senado).

O governo Wanderlei reduziu a dívida consolidada do Estado de R$ 4,753 bilhões (31/dez/2021) para R$ 3,818 bilhões (RGF/2º quadrimestre/2024).

Um bilhão a menos do que herdou de Mauro Carlesse. Fechou, por exemplo, 2023 com uma DC de R$ 3,418 bilhões.

Já no que diz respeito a financiamentos (confunde-se muito financiamento com empréstimos e não são iguais) o governo registrou uma dívida (financiamentos internos e externos) de R$ 3,586 bilhões (RGF/2º Quadrimestre/agosto/2024).

Apenas R$ 500 milhões a mais do que recebeu em 2021, quanto dívida de financiamento do Estado era de R$ 3,036 bilhões.

Em três anos.,

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