A campanha entra na sua reta final e a candidata do PL, Janad Valcari, segue na frigideira.

Uma regra até lógica dado do outro lado estão outros três candidatos e a deputada lidera as intenções de voto.

Se não bastassem os adversários, os aliados,por outro lado,  não tem contribuído como aquele ato do Comando da PM e do Corpo de Bombeiros. Forças de Estado.

A ansiedade e a sabujice ao Palácio pelo 1º turno tem provocado deslizes a rodo. 

Não que os demais candidatos não carregassem suas próprias contradições e paradoxos.

A intensidade da falta de pudores e imprudência na campanha é o que os diferencia da candidata do PL. Janad parece mais voluntariosa.

Uma questão apenas de quantidade e não de qualidade. Eduardo Siqueira, é público, em determinado momento de sua trajetória política era tratado como “o príncipe”. E em campanhas políticas, não é desconhecida a prática de seus aliados. 

O problema para os adversários de Janad superá-la é, voluntariamente, não a terem combatido no nascituro político. Agora combatem a candidata e os milhares de eleitores que adotaram o seu personagem.

O discurso raivoso da vereadora/deputada, suas premissas e práticas, no entanto, revelavam desde sempre que o seu “ideado” não comungava com os “ideais” democráticos.

Não é por acaso que é filiada ao partido de Jair Bolsonaro e desfilou pelas ruas com o ex-presidente inelegível e indiciado pela PF em diversos crimes. O maior: tentativa de golpe de estado.

E isto não é sinônimo de democracia. Mas Janad está lá com R$ 5 milhões do PL de Jair Bolsonaro para jogar na campanha de Palmas. E quem prega golpe certamente não respeita o voto.

Mas isto é apenas uma questão de escolha de qualquer cidadão num país democrático. De igual modo, o combate daqueles que não concordam.

O contrário é balela. Mas é um direito seu acreditar no que pensa e tentar convencer a população de suas boas intenções. E formar conceito de que tudo que a antecedeu foi errado.

Inclusive os políticos que formam os seu palanque, tributuários do desempenho não só da Capital, mas do Estado. Alguns desde a criação do Estado e da cidade. Ou seja, sócios "de tudo que está aí".

E sim com seu entendimento próprio de democracia. Intenção e gesto sem ponto conexo.

O laudo técnico revelado ontem de que é mesmo sua voz naquela áudio/imagem sugestivo de assédio moral não terá consequência alguma que não política.

Mas coloca em rota de colisão a Janad da “motinha”   elaborada por sua propaganda eleitoral com a Janad empresária.

Como personagem não administra nada na vida real, a empresária é que será responsável pela cidade.

O eleitor, como sempre, é quem decide. E não os candidatos.

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